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terça-feira, 30 de abril de 2013

Imersão em água fria ajuda a recuperar os músculos após exercícios?

Fadiga e dor muscular são sintomas comuns após a prática de atividades desportivas. A imersão em água fria, ou seja, em temperaturas inferiores a 15°C (crioterapia), é frequentemente utilizada com o objetivo de aliviar estes sintomas, e reduzir o tempo de recuperação.Uma revisão que incluiu 17 estudos com 366 participantes teve como objetivo principal avaliar esta questão. Os autores da revisão concluíram que as evidências científicas atuais indicam que a imersão em água fria reduz a dor muscular após exercícios físicos.
Quatorze estudos compararam a imersão em água fria após o exercício físico com o tratamento “passivo”, ou seja, envolvendo apenas o repouso muscular. A temperatura, duração e frequência da imersão em água fria variou entre os diferentes estudos. Houve alguma evidência de que imersão em água fria reduz a dor muscular em 24, 48, 72 e até 96 horas após o exercício físico, quando comparada ao tratamento “passivo”. Em quatro estudos, os seus participantes consideraram que a imersão em água fria melhorou rapidamente a recuperação muscular.
Os autores da revisão concluíram que as evidências científicas demonstram que a imersão em água fria reduz a dor muscular após exercícios físicos.O melhor método de imersão em água fria, bem como a sua segurança, não estão ainda bem definidos.
 
Fonte: The Cochrane Library.
Matéria do Portal do Coração

Dormir pouco diminui a quantidade de esperma e encolhe testículos


  

Se você costuma dormir tarde e acordar cedo ou é do tipo que acredita que poucas horas de sono são suficientes, melhor fazer as pazes com a cama. De acordo com uma nova pesquisa publicada na Cosmopolitan, a falta de sono pode influenciar seriamente na contagem de espermas de um homem.
O estudo dinamarquês descobriu que homens que dormem pouco produzem, em média, 30% menos espermatozoides que os demais. Além de retardar o mecanismo, a falta de sono também é responsável pelo encolhimento dos testículos.
Os cientistas ainda não têm certeza de como o sono afeta os órgão reprodutores masculinos, mas eles acreditam que noites mal dormidas prejudicam os níveis de testosterona. Ainda assim, vale lembrar que a contagem de espermas não necessariamente diminui a fertilidade masculina.
Outros estudos mostraram ainda que assistir televisão em excesso, ter má higiene e frequentar saunas também provocam as mesmas consequências.
Felizmente, nesse caso, é fácil prevenir e combater os sintomas. Basta ir para a cama mais cedo e dormir, em média, oito horas por noite.

Publicado no portal Terra

sexta-feira, 26 de abril de 2013

A fisiologia e o mecanismo da contração muscular

Para podermos entender a fisiologia e o mecanismo da contração muscular, devemos saber como é a estrutura do músculo esquelético.

Os músculos esqueléticos são compostos de fibras musculares que são organizadas em feixes, chamados de fascículos. Os miofilamentos compreendem as miofibrilas, que por sua vez são agrupadas juntas para formar as fibras musculares.

Cada fibra possui uma cobertura ou membrana, o sarcolema, e é composta de uma substância semelhante a gelatina, sarcoplasma. Centenas de miofibrilas contráteis e outras estruturas importantes, tais como as mitocôndrias e o retículo sarcoplasmático, estão inclusas no sarcoplasma. A miofibrila contrátil é composta de unidades, e cada unidade é denominada um sarcômero.

Cada miofibrila, contém muitos miofilamentos. Os miofilamentos são fios finos de duas moléculas de proteínas, actina(filamentos finos) e miosina (filamentos grossos). 

 


FISIOLOGIA DA CONTRAÇÃO MUSCULAR

A fisiologia explica os fatores físicos e químicos responsáveis pela origem, desenvolvimento e continuação de qualquer tipo de vida. Na fisiologia humana, é explicado as características e mecanismos específicos do corpo humano, que o fazem ser um ser vivo. O próprio fato de que permanecemos vivos está quase além do nosso controle, pois a fome nos faz procurar alimento e o medo nos faz buscar refúgio. As sensações de frio nos fazem procurar calor e outras forças nos impelem a procurar companhia e nos reproduzir. Assim, o ser humano é, na verdade um autônomo e o fato de sermos organismos com sensações, sentimentos e conhecimento é parte dessa seqüência automática da vida; esses atributos especiais nos permitem viver sob condições extremamente variadas que, de outra forma, tornariam a vida impossível.

Agora será mostrada a fisiologia da contração muscular ocorre por várias etapas e, do estímulo da contração muscular até a sua execução, as etapas são as seguintes:

1 - Um potencial de ação trafega ao longo de um nervo motor até suas terminações nas fibras musculares;

2 - Em cada terminação, o nervo secreta uma pequena quantidade de substância neurotransmissora, a acetilcolina;

3 - Essa acetilcolina atua sobre uma área localizada na membrana da fibra muscular, abrindo numerosos canais acetilcolina-dependentes dentro de moléculas protéicas na membrana da fibra muscular;

4 - A abertura destes canais permite que uma grande quantidade de íons sódio flua para dentro da membrana da fibra muscular no ponto terminal neural. Isso desencadeia potencial de ação na fibra muscular;

5 - O potencial de ação cursa ao longo da membrana da fibra muscular da mesma forma como o potencial de ação cursa pelas membranas neurais;

6 - O potencial de ação despolariza a membrana da fibra muscular e também passa para profundidade da fibra muscular, onde o faz com que o retículo sarcoplasmático libere para as miofibrilas grande quantidade de íons cálcio, que estavam armazenados no interior do retículo sarcoplasmático;

7 - Os íons cálcio provocam grandes forças atrativas entre os filamentos de actina e miosina, fazendo com que eles deslizem entre si, o que constitui o processo contrátil;

8 - Após fração de segundo, os íons cálcio são bombeados de volta para o retículo sarcoplasmático, onde permanecem armazenados até que um novo potencial de ação chegue; essa remoção dos íons cálcio da vizinhança das miofibrilas põe fim à contração.


MECANISMO DA CONTRAÇÃO MUSCULAR

Aqui será demonstrado a teoria dos filamentos deslizantes, uma série de hipóteses é admitida para explicar como os filamentos deslizantes desenvolvem tensão e encurtam-se, uma delas é a seguinte:

1) Com o sítio de ligação de ATP livre, a miosina se liga fortemente a actina;

2) Quando uma molécula de ATP se liga a miosina, a conformação da miosina e o sítio de ligação se tornam instáveis liberando a actina;

3) Quando a miosina libera a actina, o ATP é parcialmente hidrolizado (transformando-se em ADP) e a cabeça da miosina inclina-se para frente;

4) A religação com a actina provoca a liberação do ADP e a cabeça da miosina se altera novamente voltando a posição de início, pronta para mais um ciclo.

TIPOS DE CONTRAÇÃO MUSCULAR

A maior e mais freqüente fonte de força gerada dentro do corpo humano é pela contração dos músculos. Forças passivas adicionais ocorrem pela tensão das fáscias, ligamentos e estruturas não contráteis dos músculos.

Normalmente, os músculos nunca se contraem isoladamente, porque isto produziria um movimento não funcional estereotipado. Por exemplo, a contração isolada do bíceps do braço produziria flexão no cotovelo, supinação do antebraço e flexão do ombro. Em vez disso, diversos músculos em uma refinada combinação de forças contribuem para produzir a força desejada e o resultante movimento ou composição do segmentos.



CONTRAÇÃO ISOMÉTRICA

 
Quando um músculo contrai-se e produz força sem alteração macroscópica no ângulo da articulação, a contração é dita isométrica. As contrações isométricas são muitas vezes chamadas de contrações estáticas ou de sustentação, normalmente é usada para manutenção da postura. Funcionalmente estas contrações estabilizam articulações. Por exemplo, para alcançar à frente com a mão, a escápula precisa ser estabilizada de encontro ao tórax.

Características da contração isométrica:


15% de contração isométrica máxima, ocorre diminuição do aporte sangüíneo, compressão dos capilares pela tensão interna (dimensão do fluxo sangüíneo);

30% de contração isométrica máxima, ocorre alteração metabólica(atividade anaeróbia);

50% de contração isométrica máxima, ocorre bloqueio da irrigação;

Indicada para a articulação com arco doloroso, articulações instáveis e pós-operatório;

Tem vantagens de trabalhar a articulação sem movimentá-la e tem um ganho de força rápido;

É sugerido trabalhar esta contração com o número de 5 a 10 repetições, como o tempo de 5 a 7 segundos por contração e de 3 a 5 vezes por semana. Trabalhar com 50% da força máxima.


CONTRAÇÃO CONCÊNTRICA


Um encurtamento do músculo durante a contração é chamado uma contração concêntrica (dinâmica positiva) ou de encurtamento. Exemplos seriam os músculos quadríceps quando um indivíduo está se levantando de uma cadeira ou os flexores do cotovelo quando um indivíduo está levando um copo até a boca. Nas contrações concêntricas a origem e a inserção se aproximam produzindo a aceleração de segmentos do corpo, ou seja, acelera o movimento.

Características da contração concêntrica:

Aumento da absorção de oxigênio (aumento com a intensidade do exercício);

Gasta seis vezes mais energia do que a contração excêntrica;

Recruta cinco vezes mais unidades motoras do que a contração excêntrica;

A força concêntrica aumenta com velocidade baixa (maior ligação entre actina e miosina).






CONTRAÇÃO EXCÊNTRICA

Quando um músculo alonga-se durante a contração, esta é chamada uma contração excêntrica (dinâmica negativa) ou de alongamento. Exemplo seriam o quadríceps quando o corpo está sendo abaixado para sentar-se e os flexores do cotovelo quando o copo é abaixado até a mesa. Nas contrações excêntricas a origem e inserção se afastam produzindo a desaceleração do segmentos do corpo e fornecem absorção de choque (amortecimento) quando aterrissando de um salto ou ao andar, ou seja, freia o movimento.

Características da contração excêntrica:

40% de maior tensão em relação a contração concêntrica e contração isométrica máxima;

Maior exigência muscular;

Menor gasto energético;

Menor recrutamento de unidades motoras;

A tensão excêntrica aumenta com velocidades maiores;

O esforço excêntrico é maior do que o concêntrico.


RELAÇÃO ENTRE FORÇA E RESISTÊNCIA NAS CONTRAÇÕES

Impondo uma resistência sobre uma força realizada, pode-se ocorrer três situações: a força superar a resistência, a força ser superada pela resistência e a força ser igual a resistência.

Na contração concêntrica a força sempre superará a resistência imposta, fazendo com que o movimento desejado seja concretizado. Por exemplo, uma pessoa tentando empurrar um carro um uma subida, se o carro subir, a força aplicada pela pessoa será maior que a resistência imposta pelo carro, realizando assim uma contração concêntrica.

Na contração excêntrica a força sempre será superada pela resistência imposta, fazendo com que o movimento desejado não seja concretizado. Por exemplo, uma pessoa tentando empurrar um carro em uma subida, se o carro descer, a força aplicada pela pessoa foi menor que a resistência imposta pelo carro, realizando assim uma contração excêntrica.

Na contração isométrica a força é sempre igual a resistência imposta, fazendo com que o movimento desejado fique estático. Por exemplo, uma pessoa tentando empurrar um carro em uma subida, se o carro não se mover (nem para cima e nem para baixo), a força aplicada pela pessoa foi igual a resistência imposta pelo carro, realizando assim uma contração isométrica.

Resumindo, sendo força (F) e resistência (R):

Quando F > R, contração concêntrica;

Quando F < R, contração excêntrica;

Quando F = R, contração isométrica.


CLASSIFICAÇÃO DOS MÚSCULOS NAS CONTRAÇÕES

Anatomicamente, os músculos são descritos pelas suas fixações proximais (origem), fixações distais (inserção) e ações para produzir movimentos específicos das articulações. Apesar do conhecimento das fixações anatômicas e das ações seja essencial para estudo da cinesiologia, é importante reconhecer que estes fatores podem ser usados para predizer a função muscular apenas nas limitadas circunstâncias nas quais todos os seguintes ocorrem: a fixação proximal está estabilizada, a fixação distal move-se no sentido da fixação proximal (contração concêntrica), o segmento distal move-se contra a gravidade ou resistência, e um músculo atua sozinho.

Estas circunstâncias raramente ocorrem na função normal por várias razões: as fixações proximais muitas vezes movem-se no sentido das fixações distais fixas (cadeia cinemática fechada), as contrações e muitas vezes são excêntricas ou isométricas, o movimento no segmento distal muitas vezes é ajudado pela força da gravidade, e um músculo raramente (quase nunca) atua isoladamente e sim atua em conjunto com outros músculos.

Muito os termos diferentes podem ser encontrados para classificar a função dos músculos quando eles atuam na movimentação articular. Estes termos incluem agonista, motor principal, antagonista, sinergista, sinergista verdadeiro, sinergista auxiliar, motor auxiliar, neutralizador, fixador e estabilizador. Dentre estas palavras algumas são sinônimas e outras têm definições diferentes. Embora não seja difícil determinar se um músculo está ou não se contraíndo, é difícil averiguar a finalidade ou razão pela qual está ocorrendo esta contração. Para reduzir essa terminologia, apenas três termos serão usados neste artigo: agonista, antagonista e sinergista.

MÚSCULO AGONISTA 
Um músculo ou grupo muscular que está se contraindo que é considerado o principal músculo produzindo movimento articular ou mantendo uma postura é designado um agonista. O agonista sempre se contrai ativamente para produzir uma contração concêntrica, excêntrica ou isométrica.

Exemplo: o músculo agonista no movimento de abdução da coxa é o glúteo médio.



MÚSCULO ANTAGONISTA 
 O antagonista é um músculo ou grupo muscular que possui a ação anatômica oposta à do agonista. Usualmente o antagonista é um músculo que não está se contraindo e que nem auxilia nem resiste ao movimento mais que passivamente se alonga ou encurta para permitir que o movimento ocorra.

Exemplo: o músculo antagonista no movimento de abdução da coxa é o adutor magno.


MÚSCULO SINERGISTA 
Um músculo é considerado sinergista sempre quando se contrai ao mesmo no tempo do agonista, mas não é o principal músculo responsável pelo movimento ou manutenção da postura. Normalmente o músculo sinergista e o movimento, e normalmente também existem mais de um músculo sinergista em um movimento articular.
Exemplo: os músculos sinergistas no movimento de abdução da coxa são o reto femoral, glúteo máximo (porção que se insere no tracto iliotibial), tensor da fáscia lata, glúteo mínimo, sartório e piriforme.  

quarta-feira, 24 de abril de 2013

Termogênicos: Saiba tudo sobre esta classe de suplemento

Entenda o que são os termogênicos, como funcionam, seus principais componentes, seus benefícios, efeitos colaterais, efeitos na perda de peso e muito mais! 



 
No âmbito esportivo, a utilização de complementos e suplementos dietéticos tem se mostrado cada vez mais não só funcional para manter ou suprir as necessidades alimentares dos praticantes das mais diferentes modalidades (que, normalmente são maiores do que as de um indivíduo sedentário), mas também, largamente eficazes no aumento da performance do indivíduo, trazendo por conseguinte um considerável incremento em suas condições de superação e também de efetividade na busca de seus objetivos, sejam eles competitivos, estéticos ou outros quaisquer. Estes, são os suplementos ergogênicos, que são aqueles que possuem a finalidade do aumento de performance ou, simplesmente de obtenção de alguns melhores processamentos metabólicos, tais quais a creatina, a alguns ácidos específicos e, claro, os termogênicos que são nosso foco neste artigo.
 
Entre os efeitos relacionados ao uso de ergogênicos mais comuns, está a chamada “termogênese”, ou seja, a utilização de substâncias ergogênicas termogênicas para determinadas finalidades. Por conseguinte, a definição básica da palavra Termogênico submete-se a definição designada a algo que produza mecanicamente, quimicamente ou metabolicamente calor. Desta forma, termogênese remete-se ao aumento de temperatura em dado corpo.
Esse aumento na temperatura corpórea já é bastante estudado e, por hora, também bastante eficaz na consequência de inúmeros fatores benéficos ao indivíduo, desde o simples aumento de performance até aspectos relacionados as suas condições físicas e corpóreas, sejam elas estéticas ou não. Um recurso ergogênico termogênico então, é aquela substância ou aquele composto (conjunto de substâncias sinergicamente combinadas para dada finalidade) que é capaz de aumentar a temperatura corpórea natural, otimizando inúmeros aspectos.
 
Os termogênicos são, normalmente encontrados hoje no mercado em forma de cápsulas, drágeas ou líquidos. Mas, recentemente, algumas versões em pó também estão disponíveis. Essas várias formas, fazem com que sua disponibilidade de consumo seja efetiva para os mais diferentes grupos de pessoas, nas mais diferentes ocasiões. Combinados com compostos sintéticos e/ou naturais, hoje existem intermináveis produtos de intermináveis marcas no mercado nacional e, principalmente internacional. E, certamente isso gera inúmeras dúvidas ao consumidor (principalmente porque a maioria deles não é bem orientado ou, se quer é orientado por profissionais qualificados).

Se, as substâncias aumentam a temperatura do corpo, devemos então entender como essa termogênese traz tantos resultados, não é mesmo?
Em primeiro lugar, através do aquecimento corpóreo, há uma certa vasodilatação. Isso faz com que maiores quantidades de sangue possam passar pelos vasos sanguíneos, distribuindo então, os mais diferentes nutrientes ao sistema como um todo. Isso faz com que os processos fisiológicos, como já citados e, por conseguinte a performance aumente. E isso, já seria uma grande vantagem se, ainda não apresentasse seu principal fim: Através desse aumento de temperatura, também aumentamos nosso metabolismo natural em seus inúmeros processos fisiológicos e, em tempo, entre os mais buscados, está a utilização da gordura corpórea armazenada como fonte de energia. Essa utilização ocorre basicamente, pois, com o aumento do metabolismo, aumentamos o gasto energético. Se, esse gasto, desprende o uso de fontes primárias tais quais os glicídios, isso força o corpo a utilização de fontes secundárias, como a então citada gordura corpórea. Além disso, deve-se lembrar que muitas dessas fórmulas ainda contam com outras substâncias não termogênicas que podem aumentar a efetividade desse processo.
 
Outro fator bastante interessante quanto ao uso de termogênicos com a finalidade de perder peso é a diurese e a sudorese. Isso porque, quando falamos na maioria das substâncias presentes nos termogênicos, elas possuem dois efeitos básicos: O primeiro é a necessidade de depuração/eliminação, tais quais, por exemplo, a cafeína, a teofilina e outras xantinas. Mas, além disso, é possível que alguns estímulos ao sistema nervoso central possam fazer com que os níveis de ADH diminuam, forçando então ainda mais essa diurese e, não pelo ADH, mas por outros estímulos, relacionados, por exemplo, com níveis de catecolaminas elevados, o aumento dos batimentos cardíacos, o aumento da temperatura corpórea e a necessidade de refrigeração do corpo ou, de manutenção da temperatura do mesmo.
 

As principais substâncias presentes nos termogênicos

Hoje, no mercado de suplementação, a gama de termogênicos que existem é tão vasta que, seria impossível citar todos. Isso porque, cada um destes produtos, apresenta diferentes combinações e diferentes fontes de obtenção do efeito desejado, os fazendo diferentes entre si. Verdade seja dieta: E é isso que os diferencia, fazendo-o mais ou menos eficaz para determinado grupo de pessoas. Porém, ao que tenho visto, alguns ingredientes fundamentais são um ponto em comum entre quase todos os produtos hoje disponibilizados. Entre eles, podemos citar:
 
- A cafeína e outros estimulantes excitatórios: Utilizada há anos, é um potente estimulante do sistema nervoso central, um potente diurético e também uma substância capaz de estimular processos específicos metabólicos como a lipólise, através do estímulo que dá para a o aumento na produção e liberação de catecolaminas. Tendo uma meia-vida variante de indivíduo a indivíduo, que pode chegar a mais de 8h dependendo do caso, a cafeína hoje é não só uma das substâncias mais consumidas no mundo (inclusive por não praticantes de atividades físicas), mas também, é um dos compostos mais eficazes na perda de peso, segundo a última revisão publicada na International Society of Sport Nutition. Auxilia ainda, no controle e na redução da glicemia, ou seja, fator extremamente marcante para indivíduos com desníveis nos níveis insulínicos, principalmente pós-prandiais. Esta, é presente, desde o termogênicos mais simples nacionais como Ripped Extreme, Thermo Cuts Black e Thermogenic extreme black, até os importados mais conhecidos como Ripped Fast, da Universal, Thermofire da Arnold e Meltdown da VPX.
 
- Vitaminas e minerais: Em especial vitaminas do complexo B, como a cianocobalamina, a tiamina e a piridoxina, estas, dificilmente estão ausentes dos termogênicos. Isso porque, seus aspectos relacionados aos processos metabólicos energéticos do corpo são de real importância e, fundamentais para que eles possam acontecer. Assim, esses co-fatores enzimáticos do metabolismo energético (que, se bem manipulado, influencia a perda de gordura) são indispensáveis não só para a saúde, mas, para garantir o sucesso destes produtos. Algumas outras vitaminas, em especial as que possuem caráter antioxidantes também estão, na maioria dos casos presentes nos produtos. Em especial, a vitamina C é, talvez, após as vitaminas do complexo B, é a que tenha maior dosagem.
Alguns minerais podem ser adicionados, cada um, obedecendo determinada funcionalidade, seja como estímulo, como co-fator ou outra. Comumente, vemos o cromo que, apesar de controverso, apresenta alguns bons resultados em alguns indivíduos referentes ao controle de glicemia através de processos insulínicos.
 
- Taurina: A Taurina é também, sinergicamente combinada com a cafeína bastante usada entre esses compostos. Esse ácido orgânico é, na verdade, um aminoácido não essencial (que supostamente pode contribuir para o anabolismo muscular) presente em inúmeros tecidos, em especial no cérebro, músculo, fígado etc (aliás, ele, inclusive, depende da piridoxina para ser sintetizado). Além de intensificar alguns processos insulínicos, ela ainda é desintoxicadora, provavelmente por seus fatores diuréticos.
 
- Inibidores enzimáticos: Alguns poucos suplementos termogênicos ou “queimadores” possuem inibidores enzimáticos (caso do OxyElite Pro). Essa ideia é bastante interessante, pois, se inibir a ação de enzimas que estão ligadas com o processo de lipogênese, então temos a vantagem que este aconteça de maneira muito menos intensa ou, se quer aconteça de maneira significativa se bem aliado a uma boa dieta e um bom treinamento.
Porém, não devemos confundir esses inibidores enzimáticos com aqueles produtos que, apesar de serem da mesma categoria, promovem a inibição de enzimas digestivas, como os a base de faseolamina.
 
Precursores ou estimulantes dos hormônios produzidos pela tireóide (presentes, por exemplo no Lipo 6 Black) vêm também como grande influência. A ação que eles exercem nas células é estreitamente ligada ao metabolismo energético e ao controle como um todo do metabolismo, resultando assim, também, no controle do peso corpóreo (pessoas com distúrbios dessa natureza NÃO devem usá-los).
Alguns outros estimulantes tais quais a sinefrina (presentes, por exemplo no Lipo Cut X, da Arnold Nutrition) ou, em alguns casos, a própria efedrina, também são abundantes na maioria dos casos. Entretanto, isso variará muito de acordo com o produto e com o local onde ele é vendido, devido à legislação.

Os termogênicos X Perda de peso: Eles realmente são tão eficazes assim?

 
Deve-se saber que o primeiro fator a ser observado quando o assunto é a perda de peso e, mais especificamente a eliminação de gordura corpórea é o balanço energético total do indivíduo. Parece um tanto quanto lógico pensar que, se o corpo tem mais energia do que precisa, armazenará o excesso em forma de gordura corpórea. Entretanto, caso contrário, ou seja, na falta, o corpo utilizará o que tem de armazenado para servir como energia para os diferentes processos, desde metabólicos até os processos mecânicos.
A forma dinâmica com que o metabolismo funciona, buscando sempre a homeostase (e claro, jamais alcançando) é fundamental na ação dos termogênicos. Como já dito, com a elevação da temperatura corpórea, temos um aumento no gasto energético também. Se, por conseguinte, esse gasto energético superar as necessidades do seu corpo, ou seja, se estiver bem adequado a uma dieta que atenda esse objetivo, então ele será não só eficaz, mas, será um ótimo suplemento a ser utilizado, desde que o indivíduo, claro, não tenha restrições a algum de seus componentes.
Entretanto, digamos que esse indivíduo tenha uma ingestão energética pouco mais elevada do que suas necessidades (o que teoricamente o faria ganhar peso) e então use termogênicos “compensando esse gasto” (o que não seria ideal, claro). Assim, a perda de peso não aconteceria, mas, o ganho também não.
Porém, como último fator e, diga-se de passagem, fator que mais vejo acontecer, são indivíduos com protocolos dietéticos errados ou, se quer sem um protocolo dietético e que fazem uso de suplementos termogênicos esperando ter bons resultados. Por melhor e mais caro que seja o produto que você esteja usando, não espere milagres, logo, se você se encaixa nesse último grupo, então, provavelmente deve desistir do uso destes.

Termogênicos X ganho de massa muscular

Se a principal função do termogênico é aumentar o gasto calórico corpóreo través do aumento da temperatura corpórea é um tanto quanto contraditório, compactuarmos o uso desse tipo de produto com o ganho muscular. Mas, não podemos esquecer que os termogênicos NÃO funcionam unicamente gastando calorias (pelo menos não todos), mas sim, auxiliando em diversos outros processos relacionados ao não acúmulo de gordura, como os inibidores enzimáticos. Isso pode, desde que bem aliado a uma dieta ser bastante conveniente e os fazer um suplemento de possível utilização na fase de ganho muscular. Além disso, seus efeitos estimulatórios podem ser bastante interessantes para algumas pessoas que gostam de treinar com um “aditivo a mais” em seu treino, tornando-os uma opção talvez até mais barata do que os chamados “pre-workouts”.
Quanto ao catabolismo muscular que os termogênicos podem gerar, devido a compostos catabólicos, isso pode ser evitado de duas formas: A primeira delas, é claro, evitando substâncias que apresentam naturalmente esse tipo de resultados. A segunda é dando a devida atenção a ingestão calórica. Mesmo simples estimulantes, podem gerar esses malefícios caso a dieta não supra as necessidades individuais energéticas e, claro, protéicas também.

Existe o melhor termogênico?

Hoje no mercado, as marcas e os produtos disponíveis com suas diferentes características, compostos, formas de utilização e particularidades extras são um dos maiores fatores pelos quais as maiores dúvidas passam a existir entre seus consumidores. O marketing aplicado nestes suplementos chega a ser tão grande que, muitos passam a basear seus ganhos e resultados nestes produtos. Por conseguinte, esquecem de fatores fundamentais como a dieta e o treinamento sinergicamente combinados.
Sabe-se que, apesar do grande número de placebos, também existem bons produtos. Mas, afinal, existe um melhor termogênico ou uma melhor marca?
Os fatores fisiobiológios individuais que definem qual ou quais tipos de substâncias podem ser mais ou menos eficazes. Não é a toa que alguns obtém melhores resultados com esse ou aquele produto, uma vez que esta individualidade faz com que naturalmente tenhamos maior ou menor sensibilidade a um ou outro composto ou ingrediente da fórmula. Isso pode ser justificado por N fatores, mas, o mais simples e correto a se dizer é que receptores dessas substâncias por ordem genética podem ser mais ou menos ativos perante a mesma.
Assim, não podemos jamais dizer que exista um produto melhor que o outro ou tampouco que há uma maior ou menor efetividade de tal, mas sim, que exista aquele produto que se adéque melhor às suas necessidades individuais, fazendo então com que este seja o melhor produto para você. E, como saber isso? Procurando auxílio profissional, é claro (ê em caso de substâncias mais fortes, auxílio médico).

Os efeitos colaterais

Apesar dos benefícios que os termogênicos podem apresentar, não podemos desconsiderar seus possíveis efeitos colaterais. Entretanto, por mais uma vez, não só os efeitos colaterais, mas, a intensidade com que eles ocorrem estarão de acordo não com o produto, com seus compostos ou com a dosagem de cada um deles, mas sim, com o grau de sensibilidade do indivíduo, pelos mesmos motivos já anteriormente citados. Assim, pode-se dizer que tanto os benefícios quanto os malefícios não obedecem regras, mas sim, seguem um padrão individualizado.
Entre os efeitos colaterais mais comuns que podemos citar, principalmente devido a compostos estimulantes excitatórios, estão a insônia (e é por isso que não se recomenda seu uso próximo a momentos do sono), taquicardia ou aumento na frequência cardiorrespiratória (leve/moderada), agitação intensa, dores de cabeça (pela vasoconstrição), tremores, enjoos/vômitos, câimbras, irritabilidade gastrointestinal e perda de apetite (o que muitos não considerarão um malefício). Porém, em casos mais graves, sob uso indevido (superdosagem), normalmente, esses colaterais podem evoluir para desidratação intensa (diurese e sudorese), hiponatremia e perda de outros eletrólitos, taquicardia e aumento da frequência cardiorrespiratória de maneira intensa, podendo levar o indivíduo a fins como o infarto e a morte, sobretrabalho renal e hepático na metabolização destes compostos, irritabilidade intensa, distúrbios na tireóide (no caso de produtos que possuam compostos com finalidade de agir, de alguma forma estimulando a tireóide, o que pode gerar um efeito rebote) distúrbios psicológicos a morte (que por algum motivo, alguns insistem em desacreditar que é impossível, até verem o contrário.).
Para minimizar esses efeitos colaterais, em primeiro lugar é necessário equilibrar os fatores individualidade fisiobiológica + dosagem utilizada + sensibilidade ao produto + objetivos. Além disso, possíveis interações medicamentosas ou até mesmo de suplementos alimentares deve ser avaliada, visto que, por exemplo os pre-workouts normalmente não devem ser combinados com termogênicos, justamente pela grande probabilidade de superdosagem de estimulantes.
 
Conclusão:
Podendo ser considerada uma classe de recursos ergogênicos versátil, os termogênicos podem ser caracterizados principalmente e fundamentalmente por sua efetividade no auxílio da redução da gordura corpórea, na sudorese e na diurese, favorecendo então a diminuição da retenção hídrica subcutânea.
Com a gama de produtos que hoje são disponibilizados praticamente nos quatro cantos do mundo, torna-se evidente a difusão desses produtos e, principalmente, através de seu marketing, a busca e consumo também. Mas, vale sempre lembrar que, apesar de não podermos dizer que exista um melhor produto, mas sim, aquele que adéque às suas necessidades individuais e também às suas condições, algumas diretrizes de compostos aliados ao seu objetivo, podem e devem ser observados, podendo assim contar com a melhor escolha e a melhor combinação com outros suplementos alimentares.
 

Lembre-se: Não espere milagres dos suplementos alimentares e tampouco dos termogênicos: Dieta, treinamento e, claro, hábitos saudáveis de vida, normalmente orientados por bons profissionais qualificados são muito mais importantes e efetivos, seja qual for o objetivo.

Onde comprar?


UP! Nutrition - Unidade Serra Negra


 

Creatina

O que é a Creatina?
 
A Creatina é um aminoácido (os aminoácidos são a base de formação das proteínas) produzido no nosso corpo pelos rins e fígado, proveniente da alimentação através da carne e produtos animais. A Creatina (creatina mono-hidratada) é uma substância incolor, cristalina e usada pelo tecido muscular para a produção de fosfocreatina, um factor muito importante na formação de adenosina trifosfato (ATP), a fonte de energia para a contracção muscular e tantas outras funções no nosso corpo.

Como actua a creatina no nosso corpo?

No nosso corpo, a creatina
é alterada para uma molécula chamada “Fosfocreatina” a qual actua como reservatório de armazenamento para a energia rápida. A Fosfocreatina é sobretudo importante em tecidos como os músculos voluntários e para o sistema nervoso, os quais requerem periodicamente grandes quantidades de energia.

Porque é que os atletas consomem a Creatina?

Estudos demonstraram que a creatina pode melhorar a performance dos atletas em actividades que requerem explosões rápidas de energia, tal como na corrida para os Sprints, e pode ainda ajudar os atletas a recuperar mais rapidamente dessas mesmas explosões.
A Creatina é, no entanto, mais adequada para os culturistas, pois ajuda ao aumento da massa muscular em vez da resistência muscular, sendo, por isso, menos apropriada para atletas que participem em actividades desportivas de resistência. No entanto, o aumento da massa muscular pode dever-se à retenção de líquidos e não ao aumento do tecido.


Que horas tomar a Creatina?
 
Muitas pessoas acreditam que tomar a creatina antes do treino é o ideal. Ela ajuda a ter mais força durante o treino. A creatina é responsável pela hidratação das células musculares, o que contribui para a síntese da proteína. Mais íons são retidos nas celular musculares o que faz com que o nitrogênio aumente.
Porem após o termino do treino seus músculos precisão se recuperar do longo esforço feito durante o treino. Como os efeitos da creatina não instantâneos, o mais aconselhável é tomá-la após o treino. Isso ajudara você a se recuperar mais rápido. Você também pode dividir as doses, metade antes e metade depois do treino. 

Estrutura molecular da Creatina
 
Benefícios da Creatina

1 - Garante energia adicional para os músculos.

No organismo existe um composto chamado ATP (Tri-Fosfato de Adenosina). É desse composto que o corpo consegue gerar energia rapidamente. Quando você está fazendo uma atividade de explosão muscular, os seus músculos vão precisar de energia rápida. Esta energia é provida através da ATP.

Quando os músculos usam a ATP como fonte de energia, ela é quebrada em duas substâncias mais simples chamadas ADP (Di-Fosfato de Adenosina) e fosfato inorgânico. Este processo libera energia para os músculos se contrairem, mas infelizmente não temos um estoque infinito de ATP.

É aqui que a creatina desempenha seu papel, ela entra em reação com a ADP. Quando a creatina entra em reação com a ADP ela transforma-a de volta em ATP, e mais ATP nos seus músculos resulta em mais força.


2 - Aumento da Síntese Protéica

A creatina faz aumentar a síntese de proteína. Quanto maior a síntese, maior o ganho de massa muscular.


3 - Volume dos músculos

Quanto mais creatina uma célula do músculo levar, também eleva-se a quantidade de água em seu interior, isto é, promove um fenômeno chamado volumização das células ou hidratação intracelular. Quando você toma creatina, a célula muscular é hidratada e ela aumenta de tamanho. Quando a água entra no músculo, ela cria um ambiente mais propício para o crescimento de novos músculos, pois a água leva também para dentro do músculo nutrientes importantes, como as proteínas, vitaminas e minerais.

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